Asas
És-me a sombra,
o altar onde me ponho,
gume que me irá matar!
És poeta,
louco criador do sonho,
rito de sacrificar.
E eu sou sangue
derramado em desafio
de unir o sol à terra
O caminho
inseguro, escuro e frio
na passada de quem erra!
Mas se és vento
que me traz a liberdade...
Se fores o meu cheiro a mar
Serei lua
com aroma de saudade
terei asas para voar!
4 comentários:
Por vezes é preciso que tude mude para que tudo permaneça....
Beijos
Olá, vim retribuir a visita e encontro um blogue com tão bela poesia.
Bjks
Obrigada, papagueno, a porta está sempre aberta...
Encontro-me numa eterna convalescença.
Numa épica batalha, entro em conflito e desavença.
Não me percebo, não me creio, não me conheço.
Se olho, não vejo. Se lembro, esqueço.
saudades*
Enviar um comentário